Novidades na Imperdível: Estraviz, Do Pico Orjais, Higino Martins, Eça de Queirós, Lobo Antunes, Pepetela, J. J. Letria e Tavares
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Quinta, 10 Novembro 2011 09:08

Capa do último trabalho do professor Higino Martins, publicado por Edições da Galiza
PGL - A loja online Imperdível renova várias vezes ao mês o seu catálogo de produtos. Desta volta inclui trabalhos de diversos autores galegos e de outros países —e tempos— da Lusofonia. Isaac Alonso Estraviz, Higino Martins Esteves, José Luís do Pico Orjais, Eça de Queirós, António Lobo Antunes, Pepetela, José Jorge Letria e Gonçalo M. Tavares, entre as novidades.
De plena atualidade estám os Estudos Filológicos Galego-Portugueses, de Isaac Alonso Estraviz, especialmente este mês de novembro, quando há poucos dias que o prestigiado lexicógrafo recebeu uma merecida homenagem. Publicado pola editora Alhena —fundada por ele próprio— em 1987, é este o primeiro de ensaios de um autor galego redigido seguindo as pautas dos primeiros trabalhos para unificar a ortografia da língua portuguesa.
Estraviz redige uma introdução, e diferencia cinco partes: “A Ortografia Galegoportuguesa”, “O Léxico Galegoportuguês”, “O Compromisso da Lingua”, “Autores e Críticas”, e “Anedotario Linguístico”. Finaliza o volume com um “Epílogo. Sobre dicionários galegos e temas enleados. (Conversa –grafada– com Isaac Alonso Estraviz, diretor e autor do Dicionário da Língua Galega comum)”, de António Gil Hernández. «É um livro importante na trajetória do Estraviz lexicógrafo, campo em que a sua produção porventura ofereceu, e ainda oferece, os melhores frutos», afirma Joám Manuel Araújo, colaborador do PGL.
Ensaio de Gramática do Céltico Antigo Comum é o mais recente livro do professor Higino Martins. Para o autor, os estudos célticos no campo hespérico arrastravam atrasso tam notável que nenhuma circunstância económica ou política podia justificá-lo ou atenuá-lo. Conta com um índice de vocábulos testemunhados (citados ou reconstruidos). Seguindo o caminho aberto há mais de três anos com a publicação de As Tribos Calaicas – Proto-História da Galiza à Luz dos Dados Linguísticos o professor e académico da AGLP torna a pesquisar e debruçar-se nesta obra nos estudos célticos aplicados ao âmbito peninsular e, particularmente, à Galiza.
Cantos Lusófonos é o terceiro volume de Clássicos da Galiza, editados por Edições da Galiza em parceria com a AGLP. Este volume recolhe peças do cancioneiro galego e foi coordenado polo musicólogo José Luis do Pico Orjais, responsável pola edição de Cantos e Bailes da Galiza, de José Inzenga e Ayes de Mi País, de Marcial Valladares.
N'O Mandarim, Eça de Queirós tem umha visom muito pessoal dos países orientais e da antigüidade. A sua imaginaçom volta a trabalhar para nos oferecer, com a sua fina ironia, umha obra rica de análise psicológica —retrata magistralmente o remorso— e com alguns momentos de descriçom sugestiva nos sonhos de opulência do Teodoro, na sua quimérica viagem à China. É umha obra que pertence ao sonho, nom à realidade, mas que caracteriza fielmente a tendência mais natural, mais espontânea do espírito português.
«Um doloroso canto de uma mulher torturada» foi o ponto de partida para Comissão das Lágrimas, o novo livro de António Lobo Antunes. Mas este é apenas um episódio num livro denso e sombrio sobre Angola depois da independência.
«Manuel Cerveira Pereira, o conquistador de Benguela, é um filho de puta». Assim começa A Sul. O Sombreiro, um grande romance de aventuras que nos conduz a Angola dos séculos XVI e XVII, enquanto Portugal vivia sob o domínio filipino. O regresso de Pepetela com um empolgante romance ambientado nos primórdios do colonialismo, revelando uma época desconhecida da história de Angola.
A História Pelo Buraco da Fechadura, de José Jorge Letria, é um livro escrito para quem gosta das muitas histórias de que a grande História se alimenta. É sabido que a História sempre foi escrita polos vencedores e nom polos vencidos, mas o mesmo nem sempre acontece com as pequenas histórias.
Por sua parte, da mão de Gonçalo M. Tavares chega o livro duplo Klaus Klump - A Máquina de Joseph Walser. Som duas histórias independentes reunidas num único volume. Na primeira temos Klaus, quem comandava pola primeira vez os negócios da família. Nom tinha medo, nem fame, nem estava apaixonado. Cada dia era, pois, um exercício novo da mentira. N'A máquina de Joseph Walser, o protagonista nom tinha sequer umha pistola, mas eliminara a grande fraqueza da existência, fizera desaparecer a primária fragilidade da espécie: nom possuía qualquer inclinaçom para o amor ou para a amizade.