A Estória do Apalpador
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Terça, 18 Outubro 2011 08:04

PGL - Já está à venda na loja Imperdível a obra A Estória do Apalpador. O livro foi editado polo Diário Liberdade, com o apoio do jornal Novas da Galiza, das associaçons culturais A Gentalha do Pichel e a Fundaçom Artábria, da Associaçom Galega da Língua e do Bar o 13.
Com textos de Diego Bernal e dezasseis desenhos do pintor viguês Manuel Bernal, a estória recria a lenda deste carvoeiro denominado nalguns pontos da Galiza Pandegueiro ou Apalpa-barrigas e que foi resgatado do esquecimento há uns anos graças ao trabalho do associacionismo cultural galego, nomeadamente da associaçom compostelana a Gentalha do Pichel.
Diego Bernal explicou que "o livro visa ser um pequeno contributo para a recuperaçom desta formosa lenda de que apenas se tinha constáncia em comarcas de montanha do leste galego, como o Courel ou o Berzo, mas que com certeza tivo que abranger um espaço maior ao que tem hoje". "Graças ao magnífico trabalho de associaçons culturais de base hoje o Apalpador deixou de ser umha estória moribunda privativa de umhas certas regions para se tornar um viçoso património da cultura galega", diz Diego.
O Apalpador é um bom exemplo de como a tradiçom cultural pode ser recuperada e mesmo atualizada sem sofrer umha distorçom deformadora. "Umha das cousas que me parece mais interessante da figura do Apalpador é como foi resgatada e adaptada ao século XXI", sublinha o autor, "sem perder a sua essência, o Apalpador nom é só umha tradiçom cultural galega senom o fomento de uns valores frente ao consumismo natalício" lembra Bernal. Assim os presentes que dá o Apalpador, a diferença do Papai Noel ou Pai Natal, nom som comprados senom feitos a mao. "Afinal a criatividade e a solidariedade que definem o Apalpador nascem das entranhas de um povo, o pai natal é um invento de umha multinacional norte-americana, a Coca-Cola" afirma Diego Bernal.
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