Conselho Jurídico valenciano ditamina contra a Acadèmia Valenciana de la Llengua

Crise institucional na Generalitat valenciana. Casa do presidente da AVL sofre ataque ultra

Quinta, 13 Fevereiro 2014 00:00

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PGL - O pleno do Consell Jurídic Consultiu (CJC) da Comunidade Valenciana, controlado pela direita do governante Partido Popular, aprovou por unanimidade o ditame que lhe tinha pedido a Generalitat sobre se a definição de 'valenciano' do Diccionari Normatiu Valencià (DNV) da Acadèmia Valenciana de la Llengua (AVL) se adequava ao estatuto de autonomia, e fez contra a AVL.

Num gesto que abre uma crise institucional valenciana, o CJC concluiu que a definição de outra instituição do governo, a AVL, não respeita nem encaixa com o estatuto. A crise institucional está ainda mais agravada após os ataques ultras sofridos pelo presidente da AVL, Ramon Ferrer, no passado fim-de-semana.

O CJC considera que a AVL não tem competências para definir o nome da língua, apesar de ser competente sobre a normativa, segundo adianta Las Provincias, que explica que se baseia em dois argumentos: de uma banda, que as afirmações da AVL não se ajustam ao estatuto; e de outra, que a declaração não é compatível com a mesma lei de criação da entidade normativa.

O DNV define 'valenciano' como 'língua románica falada na Comunidade Valenciana, bem como na Catalunha, nas Ilhas Baleares, no departamento francês dos Pirineus Orientais, no Principado de Andorra, na faixa oriental de Aragão e na cidade sarda do Alguer, lugares onde recebe o nome de catalão'. Isto desencadeou fortes críticas do PP e do governo, apesar da grande jurisprudência em favor da unidade da língua.

 

 

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