O Apalpador, protagonista na TVG

Na entrevista destacou-se o trabalho de entidades, centros sociais e concelhos envolvidos na recuperaçom do Apalpador

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O Apalpador na representaçom gráfica de Leandro Lamas

PGL – O espaço Bos Días da TVG ofereceu um colóquio sobre a figura mitológica do Apalpador em que participárom André Seoane, da Gentalha do Pichel, e Xoán G. Otero, autor do polémico livro O Apalpador, no qual o gigante carvoeiro tem umha representaçom gráfica diferente da assumida polos colectivos que levam anos trabalhando na sua recuperaçom.

Em primeiro lugar, André Seoane deitou luz a respeito da figura do Apalpador, explicando o que conta a tradiçom etnográfica sobre este ser mitológico, referindo o primeiro artigo publicado[PDF] sobre este tema, da autoria de José André Lôpez e disponibilizado no Portal Galego da Língua.

Na sua vez, Xoán G. Otero localizou as origens do Apalpador nas montanhas de Lugo e Ourense e referiu o deturpamento actual do personagem, que chega a ter nalguns casos conotaçons negativas e assustadoras para as crianças. Nesta linha, Otero referiu que tradicionalmente as personagens populares traziam carvom, mas com o deturpamento das tradiçons, o carvom é apenas para os nenos e nenas com mau comportamento. Ademais estabeleceu um paralelismo com o Olentzero, personagem tradicional do País Basco, também carvoeiro.

A seguir, falou-se das diferentes representaçons gráficas que o Apalpador tivo no último ano. Com umha série de elementos comuns (barba, cachimbo e boina), Seoane referiu que o Apalpador nom está definido ao cento por cento, polo que há liberdade dum artista para outro. Contudo, esta falta de homogeneidade foi criticada por diferentes centros sociais, que consideram mais produtivo para a recuperaçom do Apalpador continuar com o primeiro desenho gráfico conhecido, da autoria de Leandro Lamas.

Ainda, Seoane falou dumha recolhida de Taboada Chivite do ano 63, na que se fai referencia à “Noite do Apalpadoiro”, o que desmente as criticas dalgumhas vozes que falam dum novo invento do nacionalismo, e falou doutras tradiçons semelhantes na Catalunha e no País Basco. Nesta linha, Seoane explicou que nas origens, o Pai Natal e o Apalpador fôrom o mesmo mito.

Finalmente Otero destacou que o Apalpador pode vir no dia 24 ou 31 de dezembro, ou no 5 de janeiro, apontando que o importante é recuperar a tradiçom, e que umha vez isto seja conseguido, será definido o dia.

Na entrevista destacou-se o trabalho de entidades, centros sociais e concelhos envolvidos na recuperaçom do Apalpador em apenas três anos, quando foi publicado o referido artigo de José André Lôpez no PGL.

A Deputaçom leva o Apalpador a Lugo

Por outra parte, hoje, dia 25 de dezembro, a Deputaçom provincial de Lugo vai levar o Apalpador às ruas da cidade, continuando desta maneira a linha de implicaçom de instituiçons públicas com a recuperaçom desta figura tradicional. Sairá às 18h da rua Bispo Aguirre, percorrerá a praça Maior, a rua da Rainha e a praça de Sam Domingos para chegar às 18h30 diante da Deputaçom onde, segundo informa o ente provincial, "receberá os nenos e nenas com castanhas para encher os seus bandulhos valeiros".

 

Áudio do colóquio (23/12/2009)

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Vídeo: o vídeo pode ser acedido nesta ligaçom

 

Outras apariçons nos meios públicos

Contudo, nom foi esta a única apariçom do Apalpador nos meus públicos galegos. No passado domingo, dia 20, a Rádio Galega conversou com Paulo Rico, da Gentalha do Pichel, sobre a origem deste personagem e das actividades impulsadas pola associaçom compostelana. Na peça jornalística também se incluírom algumhas iniciativas da Cámara municipal de Compostela com o Apalpador como protagonista.

Conversa com Paulo Rico na Rádio Galega (20/12/2009)

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E hoje, dia 25, os telejornais do meio-dia e do serao da TVG também se aproximárom do Apalpador, apresentado como o "Pai Natal galego", circunstáncia que o próprio Paulo Rico já assinalara dias antes como normal ao terem ambas as figuras umha origem comum.

 

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