Chegou o verdadeiro livro do Apalpador!
Ilustrado com desenhos do autor da primeira imagem conhecida do carvoeiro: Leandro Lamas
Quinta, 17 Dezembro 2009 00:00

A história, escrita por Lua Sende e Alexandre Miguens, é desenhada polo pintor Leandro Lamas
Novas da Galiza – Co-editado por Edições da Galiza e a editora do Novas da Galiza 'A Fenda Editorial', o Conto do Apalpador está a chegar estes dias às principais livrarias e centros sociais do País. Trata-se de umha história afastada das tendências consumistas promovidas através de outras figuras natalícias.
Com formato clássico infanto-juvenil, este livro de apresentaçom mui cuidada nasce com a vontade de contar a autêntica história do Apalpador, tal como foi recuperada por José André Lôpez Gonçález e divulgada pola Gentalha do Pichel há já três anos, baseada na tradiçom oral das serras orientais galegas, principalmente o Courel.
Esta tradiçom, recuperada no limite da sua desapariçom, conta como um gigantom carvoeiro descia das devesas no Natal para apalpar as barrigas das crianças enquanto dormiam, comprovando que estavam bem mantidas, desejando-lhes que continuassem bem alimentadas e deixando-lhes umha presada de castanhas.
Trata-se de umha história bem afastada das tendências consumistas promovidas através de outras figuras natalícias, e o Conto do Apalpador leva isso bem em conta: o carvoeiro do Conto nom enche os quartos das crianças de dezenas de objectos sem mais valor que a efémera ilusom desse dia; polo contrário, todo nesta história tem outro valor, o valor do que se fai e nom se compra, o valor do que é necessário e nom supérfluo.
Em definitivo, o Conto trata de umha figura realmente alternativa ao mundo gerado em torno do Pai Natal ou dos Reis Mágicos, e nom é umha simples traduçom para o galego daqueles nomes. A história foi escrita por Lua Sende e Alexandre Miguens e desenhada polo pintor Leandro Lamas, responsável da primeira imagem gráfica que se conhece do carvoeiro.
Nela, conta-se a história da pequena Inês e o seu canzinho Rulo, que andam a passear à procura de algo de proveito para levarem à boca, seguidos polos trasnos e as trasnas do bosque, que tenhem a missom de observar as crianças para depois contarem ao Apalpador, encarregado de dar os presentes polo Natal, se se portam bem.
Parte dos lucros da sua venda irám destinados à protecçom da infáncia e à conservaçom dos bosques autóctones galegos onde mora esta distraída personagem. O custo do livro é de 12 euros e pode encomendar-se na rede através dos endereços web www.polifona.com ou encomendas [arroba] novasgz.com, sítios também acessíveis através página web www.apalpador.net.
Capa d'O Conto do Apalpador
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