Dia das Letras 2013 será dedicado ao dramaturgo Vidal Bolaño

Exemplo de dignidade e firmeza da Galiza moderna

Segunda, 25 Junho 2012 08:39

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PGL - A Real Academia Galega (RAG) decidiu dedicar o Dia das Letras de 2013 ao prestigiado autor, diretor e autor teatral Roberto Vidal Bolaño, falecido em 2002, um dos mais grandes cultivadores do género no nosso país.

Segundo recolhe no seu web a CTNL, o dramaturgo compostelano foi um dos artífices da profissionalizaçom do teatro galego mercê à criaçom da companhia Grupo Antroido. Também trabalhou com o Centro Dramático Galego mais a companhia Teatro do Aqui.

Foi autor, dentre outras, das peças teatrais Laudamuco, señor de ningures (1976), Bailadela da morte ditosa (1980), Agasallo de sombras (1992), As actas escuras (1994), Doentes (1998), A ópera de patacón (1998) ou Animaliños (póstuma, 2003).

Vidal Bolaño estava casado com a também atriz teatral Laura Ponte. O filho de Ambos, Roi Vidal Ponte, licenciado em Filologia Galega, publicou já trabalhos no género teatral.

Intepretaçom «flexível»

Alguns meios recolhem que a RAG decidiu fazer umha interpretaçom «flexível» das suas próprias normas, que estipulam que no momento de designar o homenageado para as Letras Galegas devem-se ter passado, no mínimo, dez anos do seu falecimento. No caso de Vidal Bolaño nom seria até setembro, mas a Real Academia optou por essa flexibilidade e aceitar umha candidatura que contava com mais de 800 apoios.

«Sempre está aí, também, Carvalho Calero»

Do digital Praza Pública lembravam há apenas dous dias que «sempre está aí, também, Carvalho Calero», nome que todos os anos soa como possível homenageado, mas ediçom após ediçom, a RAG sempre descarta, sem sequer dissimular que o motivo para isso eram as convicções reintegracionistas do ferrolano.

No âmbito político, o nacionalista Rubén Cela parabenizava desde a rede social Twitter o «merecido reconhecimento» para Vidal Bolaño, mas «lamentavelmente Carvalho Calero terá de continuar a esperar. Até quando?».

Carvalho Calero e Vidal Bolaño, dignidade e firmeza

Por último, resgatamos umhas palavras de Maurício Castro numha colaboraçom para o PGL em que se referia às «trajetórias intelectuais e profissionais como as de Carvalho Calero ou Roberto Vidal Bolaño» como «dous exemplos de firmeza e dignidade ainda frescos na memória recente da história da Galiza».