Beiras sai em defesa do «seu» Carvalho Calero

O grupo de Galaxia teria realizado umha operaçom de «captaçom» de Constantino Garcia para a sua causa, em detrimento de Carvalho

Terça, 21 Junho 2011 08:37

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Xosé Manuel Beiras

PGL - O ex porta-voz nacional do BNG, Xosé Manuel Beiras, sai em defesa do «seu» Ricardo Carvalho Calero ante as críticas feitas públicas em datas recentes por Ramón Loranzo, co-fundador do ILG, reproduzidas há uns dias no Portal.

Para defender Carvalho, Beiras bota mão da transcriçom de umha conversa de  há umha década com Francisco Pillado e Miguel Anxo Fernán Vello, afirmações que ainda mantém «ao pé da letra». Nestas reflexões, o antigo líder nacionalista defende o valor «moral» do inteletual ferrolano e desvenda como e por quê acha que se produziu a progressiva ocultaçom da sua figura.

A seguir transcrevemos —adaptando a ortografia— parte das afirmações de Beiras, divulgadas por Altermundo:

Carvalho era un out-sider na universidade de aquela altura, e mesmo, para a gente mais conspicuamente pertencente ao stablishment académico-universitario, resultava simplemente um intruso. Carvalho tinha a carreira de letras ademais da de direito, como é sabido [...]. Mas nom chegara à cátedra de galego na Faculdade de Letras compostelana através do curriculum usual, e mesmo obrigado, para facer carreira docente na Universidade [...]: formar-se dentro de algumha das "escolas" encabeçadas por [...] autoridades académicas nos âmbitos da filologia românica, que "naturalmente" radicavam en Madrid ou Salamanca. [...] desde que chega[ra] de catedrático à Faculdade de Filologia Constantino García, que nom era galego nem se formara sequer inicialmente na Galiza, o círculo galaxiano, e nomeadamente Piñeiro e García-Sabell, começa[ra] a desenvolver umha operación de captaçom de Constantino, de assíduo cultivo do seu ego, que aginha desemboca[ra] num notório processo de promoçom deste personagem [...]. [...] tratava-se de estabelecer nela [na Universidade] cabeças de ponte para chegar a conquistá-la e galeguizá-la. Mas aginha derivou, em detrimento de Carvalho, numha posta em contrastaçom de Carvalho, o out-sider indígena, com Constantino, o pied-noir con pedigree académico comme-il-faut. E sobretudo, acabou aginha por derivar num corrosivo e soturno processo de deterioraçom do prestígio e da solvência científico-inteletual da obra de Carvalho [...]

 

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