Ops! regressam ao IES Paralaia, em Moanha

Ademais dos Ops!, a área de cursos da AGAL oferece também o projeto Cacimbo

Segunda, 13 Fevereiro 2012 08:36

Atençom, abrirá numha nova janela. PDFVersom para impressomEnviar por E-mail
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PGL - O Português Simples (Ops!) regressa hoje ao IES Paralaia, em Moanha. Neste centro de ensino secundário do Morraço haverá hoje dois ateliês para alunas e alunos de 2º e 3º de ESO. A docente será Íria Mayer.

No IES Paralaia já conhecem os Ops, pois em maio do ano passado já fora solicitada a atividade, naquela altura com a professora Noemi Pinheira.

O português simples

O ateliê Ops! —anteriormente, LP4— é uma ideia original do Carlos Figueiras, adaptada e desenvolvida por Valentim R. Fagim. Nasce para pôr em valor a língua da Galiza, fazendo ver a sua potencialidade e contrabalançando os preconceitos que a subvalorizam. Nasce porque o português é a sexta língua mais falada no mundo, oficial em 4 continentes e 8 países, sendo um deles o Brasil, uma potência emergente. Nasce porque o plurilinguismo vai ter cada vez mais valor, promovido pela globalização e as instituições políticas (a começar pela União Europeia).

Finalmente, nasce porque é em épocas de crise quando é mais preciso afinar onde vamos investir os nossos recursos e depositar a nossa atenção. «Afinal, quer uns, quer outros, são limitados», explica Valentim R. Fagim.

No ano 2011 foram ministrados quase 80 ateliês em várias dúzias de cidades e vilas de toda a geografia galega que chegaram a mais de 2.000 alunos e alunas.

Cacimbo

Recentemente, o PGL anunciou que a equipa de ateliês e cursos da AGAL lança um novo projeto: Cacimbo. Cacimbo é uma viagem pelos países que falam português na África, detendo-se nas suas músicas, a sua paisagem, a sua fauna e suas gentes e onde os conteúdos áudio-visuais terão um especial destaque.

A relatora dos ateliês é Aline Frazão, cantora angolana e estudante de jornalismo a morar em Santiago de Compostela, e que em 2010 participou nos Cantos da Maré. Acaba de lançar o seu primeiro álbum, Clave Bantu.

Os destinatários do ateliê são as crianças de ensino primário, entre os 9 e 12 anos. O objetivo é mostrar a África de expressão lusófona para que os  alunos e alunas se podam achegar a essa cultura por meio da variante galega, o que tornará esta uma vantagem, redundando num reforço para o seu estatuto e o dos seus falantes.

A relatora usará a sua variante angolana num formato de língua próximo, em termos lexicais, ao das crianças. O ateliê terá uma duração de 50 minutos e a metodologia será ativa a procurar o envolvimento das miúdas e dos miúdos.

 

Entrevista a Aline Frazão pelo projeto Cacimbo

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