Roberto Samartim apresenta hoje 'Agália' no X Congresso da AIL

A revista científica promovida pola AGAL fechou o volume 101 e recebe trabalhos para o 102 até 30 de setembro

Quarta, 20 Julho 2011 06:30

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Celso Álvarez Cáccamo coordena número monográfico

PGL - A publicação Agália. Revista de Estudos na Cultura será apresentada hoje, dia 20 de julho, pelo professor Roberto Samartim dentro do programa de atividades previstas com ocasião do X Congresso da Associação Internacional de Lusitanistas (AIL).

O ato decorrerá em Faro às 17 horas, na Faculdade de Ciências Humanas e Sociais (Anfiteatro 2) do Campus das Gambelas, na Universidade do Algarve. A Agália será divulgada neste foro internacional como uma publicação de referência para a receção dos trabalhos de investigação dos mais de 350 investigadores/as de todos os espaços lusófonos que participam neste congresso trianual.

Este conjunto de especialistas nos estudos lusófonos poderão conhecer assim de primeira mão, no âmbito deste congresso, esta renovada publicação científica, que integra nos seus Conselhos (Editorial e Científico) quase quatro dezenas de profissionais (localizados em 21 universidades de 9 países diferentes) das várias áreas de conhecimentos enquadradas nos estudos na cultura.

Neste sentido, a direção da Agália anuncia também que a revista recebe até 30 de setembro de 2011 trabalhos para o seu próximo número geral (correspondente ao volume 102) e que continua aberto também o prazo de envio de contributos para a sua avaliação anónima e eventual inclusão no volume monográfico “Línguas, Desigualdade e Formas de Hegemonia”, coordenado pelo professor da Universidade da Corunha Celso Álvarez Cáccamo.

Call for Papers da Agália 102

Após 25 anos de edição continuada da mão da Associaçom Galega da Língua, a Agália inicia em 2011 uma nova etapa como Revista de Estudos na Cultura com um projeto científico e editorial, de periodicidade semestral, que foca a publicação de trabalhos de investigações enquadráveis no alargado campo dos “Estudos na Cultura”. Neste espaço multidisciplinar estão referenciadas a totalidade das Ciências Sociais e Humanas e estão contemplados âmbitos de especialização tais como os estudos linguísticos e literários, a sociologia, a antropologia, a história, a geografia, a filosofia, as artes, a ciência política, as ciências da educação, o turismo, a economia, o direito, a comunicação ou a gestão e a planificação cultural.

A receção de trabalhos para a sua publicação na Agália. Revista de Estudos na Cultura encontra-se permanentemente aberta. Neste momento, já fechado o número 101, os trabalhos enviados até 30 de setembro de 2011 serão avaliados para a sua eventual inclusão no seguinte número regular da revista. Igualmente, a Agália continua a aceitar trabalhos também para o número monográfico “Línguas, Desigualdade e Formas de Hegemonia”, coordenado pelo professor da Universidade da Corunha Celso Álvarez Cáccamo.

A Agália recebe trabalhos redigidos em (galego-)português, de preferência segundo o novo Acordo Ortográfico em vigor, e está submetida aos procedimentos e as normas de receção e avalização de trabalhos vigorantes no âmbito científico internacional (nomeadamente à dupla avaliação por pares anônimos). Esta Revista de Estudos na Cultura é publicada duas vezes por ano (em junho e em dezembro) tanto em formato eletrónico como impresso, e poderá editar, para além de números gerais, volumes monográficos coordenados por investigadores convidados. Na atualidade, a revista recebeu no Brasil a máxima qualificação da CAPES (A1) na área de Letras/Linguística e de B2 na de Sociologia e está indexada na base de dados Dialnet.

Informação específica para o número monográfico

“Línguas, Desigualdade e Formas de Hegemonia”

As línguas, como condutas e como símbolos, estão ligadas a diversos tipos de desigualdades e conflitos sociais: de classe, de género, de etnia, de origem nacional, etc. A extensão das competências linguísticas ativas e passivas (produção e compreensão) pelas instituições educativas e pelas tecnologias (Internet, televisões, publicações eletrónicas) não está a representar, em geral, uma redução deste papel da língua nas desigualdades sociais estruturais. Mas o conflito entre línguas com recursos mais extensos ou mais reduzidos continua a coexistir com diversas oportunidades de ação em favor das variedades linguísticas subordinadas, tanto como práticas sociais quanto como símbolos identitários. Na complexa ordem sociolinguística (local, nacional ou mundial) dão-se simultaneamente formas de hegemonia imposta das línguas e processos de construção de (contra-)hegemonias emancipadoras.

Este volume tenciona abordar a interrelação entre as línguas, as hierarquias e desigualdades sociais, e as formas de dominação e de resistência, de hegemonias e de contra-hegemonias, nas dimensões indicadas. Serão bem-vindos trabalhos desta perspetiva sobre conflitos sociolinguísticos, com especial atenção às diversas situações da língua portuguesa, que tratem de usos, atitudes, discursos, políticas ou ideologias linguísticas em relação a processos ou projetos sociais, económicos, políticos ou culturais.


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